A Rússia e a Ucrânia trocaram 95 prisioneiros de guerra cada uma na sexta-feira, em um acordo concluído com a ajuda dos Emirados Árabes Unidos atuando como mediador, disse o Ministério da Defesa russo.

O ministério, numa publicação na aplicação de mensagens Telegram, disse que os militares russos que regressavam estavam a ser submetidos a exames médicos na Bielorrússia, um dos aliados mais próximos da Rússia na guerra que já dura mais de dois anos e meio.

Não houve nenhuma palavra imediata sobre a troca por parte das autoridades ucranianas.

Um grupo privado russo que afirma zelar pelos interesses dos prisioneiros de guerra publicou uma lista de repatriados e disse que a maioria dos que foram trazidos para casa foram capturados na região de Kursk, onde as forças ucranianas realizaram uma incursão em agosto.

Essas forças permanecem em Kursk, embora os militares russos afirmem que as suas forças recuperaram parte do território capturado.

Uma imagem de satélite mostra uma visão geral do depósito de munições após a explosão, em meio ao conflito Rússia-Ucrânia, em Toropets, região de Tver, Rússia, 18 de setembro de 2024. (crédito: MAXAR TECHNOLOGIES/HANDOUT VIA REUTERS)

As autoridades ucranianas não deram nenhuma confirmação imediata da troca. A última troca – envolvendo 103 prisioneiros de ambos os lados – ocorreu em setembro.

O órgão estatal ucraniano que cuida dos interesses dos prisioneiros de guerra disse que esta foi a 57ª troca realizada desde a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.