Getty Images Chanceler Rachel ReevesImagens Getty

Os ministros escreveram ao Tesouro para reclamar dos cortes departamentais propostos antes do orçamento deste mês e da revisão das despesas.

Fontes de Whitehall sugeriram que o governo enfrenta uma lacuna de 40 mil milhões de libras no financiamento de serviços públicos que teria de ser colmatada por aumentos de impostos.

Tem havido uma considerável inquietação do Gabinete sobre os cortes de gastos necessários para cumprir os limites de gastos propostos pelo Tesouro.

Um acordo deveria ter sido alcançado na noite de quarta-feira, uma vez que as principais medidas finais do Orçamento deveriam ser enviadas ao previsor oficial, o Gabinete de Responsabilidade Orçamental.

Preencher a lacuna no financiamento dos serviços públicos poderá levar ao maior aumento de impostos no orçamento numa geração, quando a Chanceler Rachel Reeves fizer a sua declaração em 30 de Outubro.

Reeves decidiu comprometer-se com uma nova regra de endividamento que significa que os gastos do dia-a-dia devem ser cobertos por receitas fiscais.

Como o governo insiste que irá cumprir as promessas do manifesto de não aumentar os impostos sobre os trabalhadores, o foco está agora na extensão do Seguro Nacional às contribuições para as pensões dos empregadores e no aumento de alguma forma de imposto sobre ganhos de capital.

Há também especulações de que, num contexto de queda dos preços da gasolina, existe a possibilidade de aumento dos impostos sobre os combustíveis.